
Nesta segunda fase de medidas, o foco é o setor da construção civil, com o intuito de aumentar o emprego e regulamentar os processos de distratos de imóveis no Brasil.
Você sabe como funciona hoje? Hoje, alguém que desistiu da compra do imóvel pode entrar em um acordo para receber o seu dinheiro de volta ou se não estiver satisfeito com o valor, a pessoa recorre a justiça. É esse processo de judicialização que o governo quer evitar. Pois, o processo fica travado na justiça e a construtora não consegue revender o imóvel. Então, a intenção do governo é criar medidas que ajudem as construtoras e o consumidor, garantindo que ele receba o seu dinheiro de volta.
Segundo a proposta, será fixado num dispositivo legal, um porcentual para o ressarcimento dos valores pagos pelo comprador nos casos de distrato. A regra dará maior clareza e previsibilidade aos compradores e construtoras de quanto será pago na hora da desistência do imóvel.
A proposta também fixará um prazo de carência de atraso da obra antes que a construtora tenha que ressarcir o cliente. Esse prazo deverá ficar em seis meses, que é o que tem sido aceito pela Justiça.